Em São Paulo, já existem laboratórios que rejeitam receitas de exames ilegíveis, fazendo o paciente voltar ao médico para pedir uma nova receita. Nas farmácias, funcionários se reúnem para decifrarem os hieróglifos.
É inadmissível que, em tempos de transparência, uma classe tão importante e fundamental como a dos médicos, ainda se sinta no direito que manter um "código secreto", cuja prepotência da atitude faz crer, velando informações a alguém que já está fragilizado pela situação em si, trazendo mais desconfiança sobre uma área tão sensível no Brasil como a da Saúde.
A esperança é que os jovens médicos que usam o garrancho, aprendam com seus filhos de sete anos uma lição básica cobrada a partir do segundo ano primário: uma letra cursiva legível!
Caligrafia para médicos Já!!!