terça-feira, 26 de agosto de 2008

Música é agora obrigatória nas escolas

por José de Ameida Amaral Jr
Em 18 de Agosto de 2008 o presidente da república sancionou a lei nº 11.769 que altera a de nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, para dispor sobre o ensino da música na educação básica, tornando finalmente obrigatório o seu estudo nos níveis fundamental e médio no país. Até agora, dentro do que estava sendo estipulado pela LDB, a música era conteúdo optativo na rede, a cargo do planejamento pedagógico das secretarias estaduais e municipais de educação, podendo a escola oferecer no ensino geral artístico música, teatro, dança e/ou artes visuais. Mas, com a mudança, agora a música passa a ser conteúdo obrigatório, embora não exclusivo. Isto representa que o planejamento pedagógico deve continuar a também contemplar as demais áreas artísticas. O Ministério da Educação recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra os alunos aprendam também cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para que, desta forma, os estudantes possam conhecer a amplitude cultural brasileira. >>>
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200 Anos – Música para a Corte e para o povo

publicados no Jornal Mundo Lusíada online

Amores paulistanos

por Guto Maia
O amor tem dessas coisas. Como disse Itamar Assunção: "Venha até São Paulo ver o que é bom pra tosse! Venha até São Paulo dance e pule o rock and rush. Venha até São Paulo viver à beira do stress. Fuligem catarro assaltos no dia dez". São Paulo produz filhos que a renegam. O orgulho de ser paulistano é instável como a própria cidade. Após cada inalação, volto a amá-la. Qual o perfil do verdadeiro paulistano? Quem vive nos Jardins, no Brás ou na periferia? No Bom Retiro, quem não lê coreano, sente-se estrangeiro diante das placas das lojas. Uma cidade que é de todos, não é de ninguém. Ser filho de quem não é de ninguém, é perturbador. Sabemos cada defeito da nossa mãe, mas quando a ofendem viramos bichos. Mas, amanhã tudo recomeça, e a luta pela sobrevivência volta a nivelar a todos por baixo da poluição. E, no trânsito, blasfemaremos num coro de insensatos alérgicos. Os que lutam com palavras, procurarão fazer justiça com as próprias mãos... O amor tem dessas coisas.

[Sobre "Trauma paulistano"] no Digestivo Cultural

O que como (Textos Perversos)

porGuto Maia
>>>Um dia acordei, e vi que eu não era exatamente aquilo. Não queria ser exatamente somente aquilo. Não conseguiria jamais chegar a ser exatamente aquilo. Decididamente, eu não queria me tornar, viver e morrer somente aquilo. Então, fui sumariamente expulso de novo, por mim mesmo. Fui procurar minha turma de novo. Ou nova turma novamente. E, eis-me aqui de novo, batendo na tua porta... Voltei, agora pra ficar. Ficar? Ficar, o cacête! Certamente, (ainda) não! Pensa que sou burro? Burro eu era no texto de cima. Agora não!Tô só tomando fôlego. Não gosto da tua mão gelada. Gente do nosso barro, quanto mais instigada, mais aguerrida fica. Somos como o touro na arena. Quanto mais pares de banderilhas no lombo, mais agressivo ele se torna. A única diferença é que o touro não sabe quem vai morrer primeiro. Nós sabemos. Torquato dizia: "Leve um boi e um homem ao matadouro. Quem berrar mais na hora da morte, é o homem, nem que seja o touro!" Demorei para entender essa frase humanista e bovina, talvez, porque sou um pouco burro... Mas, a arte tem dessas coisas que a própria razão desconhece, não são para serem entendidas, apenas sentidas. Quem se expressa na arte, lambe tanto a ferida que fica impossível cicatrizar.>>>
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