quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Choro Brasileiro de Graça! Toda quarta, 21h


O grupo Choro da Casa, apresenta-se gratuitamente todas as quartas-feiras no Teatro Coletivo. As apresentações ocorrem em um espaço bem aconchegante e descontraído, com direito à cerveja e pista de dança! A formação em sexteto está especial e conta com músicos da pesada.
Não percam!

Flauta (Sergio Audi), Violão (Diego Maia), Violão de 7 (Carlinhos Amaral), Cavaco (Marcel Martins), Piano (Felipe Soares), Percussão (Pimpa)

Serviço:
Show: Choro da Casa
Data: todas as quartas-feiras
Horário: 21h
Local: Teatro Coletivo (Rua da Consolação, 1623 – tel. 3255.5922)
Capacidade: 130 lugares
Censura: livre
Preço: Entrada Franca

OFICINA DA PALAVRA - CASA MÁRIO DE ANDRADE CONVIDA

PALESTRA “A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA DURANTE A 2ª GERRA MUNDIAL”
Esta atividade visa apresentar as peças criadas pelos combatentes na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, as músicas difundidas pelos músicos militares e pelas transmissões de rádio da FEB naquele país, os hinos que estimularam as ações patrióticas dos brasileiros em território nacional, e, principalmente, os discos comerciais de música popular lançados nos anos em que o país participou efetivamente do conflito (1942-1945).

Coordenação: Maria Elisa Pereira
Musicista e historiadora. Sua dissertação de mestrado sobre Mário de Andrade:  e a formação da nacionalidade foi premiada e publicada pela Editora da UNESP com o título “Lundu do escritor difícil”, em 2007.

26/11 - quinta-feira - 19h30 às 21h

Inscrições e informações pelo telefone (11) 3666-5803

Entrada franca

Local:
Oficina da Palavra - Casa Mário de Andrade

Rua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda São Paulo/SP

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A origem das espécies e o fim do mundo

no  Amálgama
por Otávio Dias – Hoje, neste 24 de novembro de 2009, comemora-se os 150 anos da publicação do trabalho seminal de Charles Darwin, Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou A Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida (tem uma versão online em inglês da obra aqui). O livro de Darwin toca em pontos ainda nevrálgicos da cultura humana, porque, ao discutir ciência, forneceu novas formas de enxergar o mundo e nossa existência que fugiam dos dogmas e paradigmas de qualquer doutrina religiosa.
Claro, resultou em briga, briga essa que já fora iniciada com Galilei e Newton – este último unificou, pela primeira vez e de forma indelével, explicações sobre fenômenos que ocorriam nos céus e no nosso mundano mundo – e de que Darwin não se esquivou ou comprou; seu livro foi muito influente pra época porque escrito para o público leigo, diferente da obra de Newton, por exemplo, que requeria certo refinamento matemático pra que fosse devidamente apreciada. Darwin fez com os seres vivos, como classe, o que Galilei e Newton fizeram com a Terra: tirou-nos de vez de nossa posição especial no Cosmos.
Há uma quantidade enorme de informações sobre Darwin espalhada pela internet e mesmo aqui no Amálgama e, a julgar pela qualidade dos comentários que surgem pra cada postagem, o assunto precisa ser continuamente exposto e debatido. Interessante que mesmo não tendo lido nada de Darwin, todos pretendem discutir sua obra e contradizer suas conclusões. Em geral, tropeçam nas ferramentas usadas por Darwin e tantos outros cientistas. “Não é à toa que chamam isso teoria,” insistem. Verdade, teoria, mas quantos por aí sabem o que é uma teoria científica? Que fique claro, é importante: a obra de Darwin nasce de observações feitas pelo inglês durante expedição pelo mundo, por experimentos e, como não podia deixar de ser no meio científico, pela troca de informações com outros estudiosos (falei rapidamente sobre essa troca em texto sobre o uso de outras mídias sociais).
Como uma teoria científica, as ideias de Darwin podem ser colocadas abaixo, em favor de outra teoria que se adeque melhor aos fatos: o progresso científico, diferente dos preceitos religiosos, envolve testes e discussões e, mais importante, quem pode dar a resposta final a uma questão é apenas a natureza ou, em outras palavras, os fatos. Por mais estranha que possa ser a natureza, é a teoria que deve se encaixar nela, e não o contrário; em outras palavras – só pra dar alguns exemplos –, se a Terra foi criada há 5 mil anos, não deveria ser possível encontrar fósseis de datas anteriores, e se não há evolução e adaptação através das gerações, então deveria haver fósseis de coelhos e homens com a mesma idade que os de dinossauros. As teorias científicas caem por terra e são substituídas por outras melhores; elas devem explicar a natureza, os fatos, diferente dos dogmas religiosos, que pretendem fazer com que os fatos se adequem à natureza (e pensar que Galilei, que disse que a Terra não era o centro do Universo, foi perdoado pelo papa há bem poucos anos).
Este ano, este aniversário, não deveria acontecer. Nosso planeta deveria ter sido varrido da existência muitas e muitas vezes; astrólogos e religiosos vêm fazendo profecias que falham, década após século após milênio, seguidamente. Tais declarações não têm fundamentação científica, como aquela dos Maias que preveem o fim do mundo pra daqui a 2 anos, logo não podem ser consideradas como teorias científicas. Uma das mais atuais declarações de que o mundo viria a acabar ganhou muita atenção ano passado, quando o novo colisor de partículas do CERN estava para ser ligado. Este colisor acelera prótons a altas velocidades e os colide uns contra outros, permitindo que físicos do mundo inteiro investiguem a estrutura da matéria. Diante do início dos experimentos, bradaram: “Este colisor provocará o fim do mundo!”
Bobagem. Colisões como aquelas que acontecerão, sob controle, dentro do detector ATLAS, do LHC, acontecem rotineiramente no universo e até mesmo em regiões próximas à Terra, sem maiores prejuízos pra espécie humana. A diferença está no controle, não na distância: se podemos realizar o experimento em ambiente controlado, temos a possibilidade de coletar informações de maneira também controlada. Grosseiramente, é como a diferença entre pegar um bife na geladeira ou sair pra caçar quando se quer comer. Coletar informações é chave para a aplicação do método científico: elas nos possibilitam criar novas teorias científicas a respeito de nossa existência ou, quem sabe, reforçar as teorias existentes (difícil, já que o modelo padrão que descreve o comportamento das partículas elementares já se mostrou insuficiente pra explicar os fatos conhecidos).
Entrei por uma perna de pinto e saí por uma perna de pato: do aniversário de uma das principais obras científicas já publicadas, passando pela necessidade de um método e ferramentas que validem ideias, podemos concluir que há, sim, algum método nas teorias que preveem o fim do mundo: passada a data, deixamos pra lá e a teoria apocalíptica torna-se bobagem. O LHC falhou em nos destruir ano passado, em seu período de testes. Acaba de ser religado, após mais de um ano passando por reparos e adequações, e já deixamos de lado a possibilidade de que os experimentos no colisor venham a trazer nosso fim. Graças.

Leia também:

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A OFICINA DA PALAVRA – CASA MÁRIO DE ANDRADE convida

CICLO DE DEBATES “AS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS DO FUTEBOL”
Tema Futebol e Literatura 
 Mediação: Manuel da Costa Pinto   
Convidados: José Miguel Wisnik e José Roberto Torero 
19/11 - 19h às 21h
Inscrições e informações pelo telefone (11) 3666-5803
Entrada Franca
Local:
Oficina da Palavra – Casa Mário de Andrade
Rua Lopes Chaves, 546, Barra Funda – São Paulo/SP
Próximo ao Metrô Marechal Deodoro 

Sinopse
Além do confronto esportivo, o futebol pode ser visto como um campo das emoções e paixões humanas. Grande metáfora do jogo da vida, o futebol está inserido nas mais diversas expressões artísticas. O ciclo de debates “Expressões Artísticas do Futebol” tem por objetivo fazer uma reflexão sobre as conexões e influências que o futebol exerce nas artes, mais especificamente na música, no teatro e literatura. 

Manuel da Costa Pinto jornalista, Crítico Literário do Jornal Folha de São Paulo, Mestre em Teoria Literária na Universidade de São Paulo, diretor do programa Entrelinhas da TV Cultura. 

José Miguel Wisnik: professor de Teoria Literária na USP e também um dos grandes compositores da atualidade. Com os olhos voltados para a música, uniu em seu mestrado e doutorado literatura e música. 

José Roberto Torero: formado em Letras e Jornalismo é autor de treze livros (como "O Chalaça"), escreveu roteiros para cinema (como "Pequeno Dicionário Amoroso) e para tevê ("Retrato Falado"). Escreve sobre futebol no jornal Folha de São Paulo desde 1998.

sábado, 14 de novembro de 2009

A UE e a Conferência da ONU sobre o Clima


Logótipo da conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas em CopenhagaO tratado mundial de luta contra as alterações climáticas, conhecido por Protocolo de Quioto, expira em 2012. Dirigentes de países de todo o mundo vão reunir-se em Copenhague já em 14 Dezembro para chegar a acordo sobre um tratado que lhe dê seguimento. A UE defende um acordo ambicioso, global e de âmbito mundial, que evite o aquecimento do planeta em mais de 2º C e que assegure a sustentabilidade do crescimento económico. ››  Mais…

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

TALIBANS ESTUDANTIS TUPINIQUINS

por Jose de Almeida Amaral Junior
Dias atrás toda a imprensa nacional – também destaque no exterior – repercutiu um fato absurdo, mas que traduz, de forma bem evidente, algumas coisas que nossa sociedade procura escamotear: a desigualdade e o machismo presentes em pleno século XXI.
Vestida para ir a uma festa assim que saísse da aula, uma estudante de turismo, da Uniban de São Bernardo do Campo, São Paulo, uma das organizações beneficiadas com oboom da política de expansão do ensino de terceiro grau nos últimos 20 anos, foi violentamente ameaçada por um bando de alunos e funcionários da referida escola por usar um vestido vermelho de saia curta. Devido ao ‘provocante ato de seu trajar’ ela foi humilhada, xingada, recebeu inúmeras bolinhas de papel da turba que se aglomerou nas galerias do prédio e acabou sendo retirada do local sob proteção policial, escorraçada pela ‘comunidade estudantil’ daquele campus, que por pouco não a agrediu fisicamente. A notícia do caso espalhou-se feito fogo no palheiro devido aos vídeos que pipocaram na rede da internet e foram passados às TVs. Foi, realmente, uma cena da inquisição, daqueles fatos típicos da ‘era das trevas’, cheios de preconceito, ignorância e hipocrisia. Porém, não foi uma visita ao ‘túnel do tempo’. É coisa de aqui e agora.
Considerando nossa época, em que crianças assistem televisão alegremente sob a permissão dos pais e as apresentadoras infantis aparecem de minissaias tão ou menores que a tal aluna; que há cerca de 10 ou 12 anos atrás os veículos de comunicação já bombardeavam seu publico com músicas e danças como ‘boquinha da garrafa’, isto sem falar nas coreografias de pagodeiros, funkeiros, forrozeiros e gente da axé music, cheios de trejeitos e gestuais erotizados que, como diria uma colega de trabalho, ‘qualquer gorila percebe sua conotação sexual’; onde novelas às 18, 19 ou 20 hs mostram cenas de casais se amassando vorazmente em plena janta da família – que, obviamente, inclui a presença dos petizes – entre outros exemplos mais, podemos facilmente compreender que vivemos sob uma moral bem flexível, permissível, sem muita rigidez, bem diferente de décadas anteriores, onde se namorava pela janela ou no portão de casa e as moças de boa cepa deveriam casar virgens. Portanto, vivendo nestes magníficos tempos de informalidade social, num ‘ambiente acadêmico’, isto é, de estudo, pesquisa, de construção do conhecimento, crítico e de respeito ao livre pensar, a última coisa que os alunos deveriam estar fazendo era se incomodar com uma banal minissaia. Bem trivial mesmo. Todavia, isto mostra que as coisas não são bem assim. E a instituição de ensino superior, que deveria dar o exemplo de conduta racional, para piorar, ainda expulsou – e voltou atrás com esta decisão 24 hs depois – a aluna pelo seu ‘comportamento inadequado’... Pergunta-se: o que foi feito à educação universitária? Esse é o aprendizado, o desenvolvimento intelectual, o investimento em cidadania que realizam? É a qualidade propagandeada? Ora, por que é que não se constrange aos rapazes que em bandos vão para os sacrossantos espaços do conhecimento, as salas de aula, de chinelo de dedo, bermuda ou calção e camiseta regata? Esteticamente trágico e absolutamente desrespeitoso. Ou não? Aos garotos pode? Ela é vulgar, eles não, são ‘descolados’, moderninhos. E a Uniban corrobora isso, punindo a discípula tentadora, luxuriosa, libertina, que circulou por aquele templo constrangendo seus dóceis e fiéis cordeiros, rapazes ingênuos e raparigas puras, que não tem olhos para outras coisas a não ser os livros e lousas, tarados pelo saber. Adestrados para o deus mercado. É muita impostura e reacionarismo. Alienação e convicção de impunidade. Mas, é um dado cabal.
No mesmo momento, para aprofundar a necessidade de urgência nos debates sobre essa questão de gênero, coincidentemente, o Fórum Econômico Mundial publicou seu relatório de 2009 em Nova York e, no meio dos estudos, havia lá a seguinte comprovação: o Brasil, entre as 134 maiores economias do mundo, no que se refere à diferença entre homens e mulheres passou da 73ª posição em 2008 para a 82ª neste ano de 2009. Lamentável, contudo, esperar o quê? E há quatro critérios básicos para se chegar a esta conclusão: diferenças salariais e participação no mercado de trabalho; acesso à educação e nível de formação educacional; acesso à saúde e queda de índices de mortalidade, e por fim, participação política e posição em cargos de poder político. Assim, constatou-se que o país piorou especialmente no referente ao quesito mercado de trabalho, com a remuneração feminina sendo reduzida quando comparada à mão-de-obra masculina na mesma função e problemas também são notados no campo dos direitos sociais. O Brasil tirou uma nota ruim no quesito legislação capaz de coibir e punir a violência contra mulheres. Alguém vai negar a avaliação do Fórum?
Cá para nós, se fatos como o relatado acima são verificados em plena região metropolitana paulistana, uma das maiores do planeta, e dentro de um ‘estabelecimento de ensino superior’, o que pensar dos grotões, das periferias, dos perdidos neste mundo? Que falar do caso meses atrás da menor que foi presa numa cela comum e lá estuprada sucessivamente pelos machos nela cativos porque a prefeitura local não tinha onde trancafiá-la em separado? É de assustar a condição feminina na sociedade brasileira. Vale uma aposta? Se a garota da Uniban posar para a Playboy, a revista vai ser um estouro de vendas e edição esgotada para as imediações de São Bernardo. É de incomodar como esta sociedade é preconceituosa e dissimulada.
São Paulo, 13 de novembro de 2009
José de Almeida Amaral Junior
Professor universitário em Ciências Sociais
Economista, pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação
Colunista do Jornal Cantareira

Escreve semanalmente para o Jornal Mundo Lusíada On Line

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uso de wikis logo será prática nas empresas

no Webinsider
Se você conseguir colocar em prática na sua empresa o hábito de usar wikis para colaboraboração e construção de conhecimento compartilhado vai ganhar um prêmio. Veja exemplos e sugira os seus.
Por Iuri Brito
Caro amigo, quantas vezes você escreve? Pense. O quanto você lê e compartilha informações? Quantos posts, ideias e comentários você faz? Muitas vezes…
Imagine quanto conhecimento você multiplica e quantas vezes ele é útil para os outros. Este é o tema central - vamos falar de colaboração e como a colaboração ajuda no seu aprendizado, no desenvolvimento profissional e até apoia outros na empresa.
A regra principal é compartilhar conhecimentos.
Para iniciar, vamos antes falar de uma ferramenta muito comum no meio digital para esse fim. Você conhece um wiki?

O que é um wiki?

Em resumo, um (ou uma) wiki, palavra que em havaiano significa rápido, é um ambiente digital para registro de informações.
Originalmente foi concebido por Ward Cunningham com a propósito de um banco de dados online bem simplificado para se trabalhar. Um ambiente de fácil acesso para compartilhar informações. Entre os exemplos mais conhecidos, o destaque vai para a maior enciclopédia do mundo, a Wikipedia.
O wiki é um lugar onde as pessoas compartilham informações de forma colaborativa. Por isso também é chamado de what I know is (algo como “o que eu sei é o que vale”).
Agora vem o nosso desafio. Se um wiki é fácil e útil, como podemos fazer dele uma ferramenta de trabalho? Ou melhor, como podemos fazer um wiki que seja realmente útil para uma empresa?
Vamos pensar.  Mas antes, um exercício simples:
Pense em três bons exemplos onde o wiki poderia ajudar no seu trabalho.
Anote e depois confira os outros exemplos e veja se a sua ideia faz parte da lista.
Faça isso – pense nos exemplos, escreva se necessário e depois prossiga…

Exemplos de wiki como ferramenta para empresas

1. Wiki para gestão do conhecimento
Estamos falando de empresas, negócios, competitividade e lucro. O primeiro exemplo de uso tem como objetivo ganhar tempo. Imagine um wiki para organizar e gerenciar a produção intelectual e o  conhecimento coletivo da sua empresa.
Na prática significa substituir todos os manuais, procedimentos e descrição de produtos e normas por um ambiente que irá conter todas essas informações com fácil acesso, atualização e especialmente colaboração.
Vamos deixar para trás uma pilha de livros e manuais internos em troca de uma ferramenta para descrever e revisar práticas e procedimentos, sempre com foco em ganhar velocidade e eficiência.
2. Wiki para documentação
O segundo modelo refere-se a documentação de informação. Diferente do primeiro, se resume a detalhar e documentar todas as informações sobre desenvolvimento de produtos, softwares, ferramentas ou projetos. Ou seja, vamos utilizar o wiki para centralizar todas as informações e gerar uma fonte de aprendizagem e conhecimento.
Agora teremos no mesmo local todos as referências, erros e acertos, detalhes, adaptações e ações de desenvolvimento e evolução. Simples assim.
3. Wiki de aprendizagem e inovação
Na sua empresa tem listas de melhores práticas? Ou exemplos de outras empresas que podem ser discutidos e aplicados de forma semelhante?
Pois seria mais simples ter um wiki para registro e organização de boas práticas de gestão, catalogadas com métodos, pontos fortes e os desafios para serem implantadas, em um lugar onde todos da empresa possam acessar, contribuir e melhorar.
Incentive idéias e inovações, ou mesmo um banco de desafios e soluções. Certamente será uma grande ferramenta para aprendizagem, troca de experiências e inovação.  Um semelhante (apenas na ideia) é o da revistaWired.
4. Wiki para suporte e participação do cliente
Outro modelo prático é o uso como canal de apoio ao cliente. Em resumo, estamos falando de um canal de livre acesso para o desenvolvimento conjunto, onde o wiki serve como uma fonte de consulta para dúvidas, suporte, informação e colaboração de todos na melhoria dos produtos e serviços da empresa.
Imagine o ganho de tempo, novas ideias e alternativas de negócios oferecidos por esta solução, além do ganho em credibilidade e transparência para a empresa. Estamos falando do cliente não apenas comprar, mas também perguntar, responder e participar da evolução do negócio.
Um exemplo é o wiki da Locaweb.
5. Wiki para grupos de colaboração
O último modelo, meu preferido, é o uso do wiki como suporte a grupos de colaboração. Calma que é mais simples do que parece.
Estamos falando de um ambiente para unir pesquisadores e desenvolvedores, dentro e fora da empresa, com foco na troca de opiniões, experiências e aprendizagem coletiva. O resultado é simples - criação de novas ferramentas e base de apoio ao processo de decisão sobre produtos e mercado.
Em termos práticos é um wiki onde grupos de pessoas acessam para trocar suas experiências práticas, projetos e soluções para desafios pessoais ou mesmo da própria empresa.
Como exemplo, experimente o wiki do Facebook e imagine o uso na sua empresa.
Concluídos os 5 modelos, agora é sua vez.  Quais foram os seus 3 exemplos de aplicação?
Que tal comparar e comentar? Quais as suas adições aos exemplos atuais? Quais outros exemplos você imaginou?
Pense e acrescente a sua opinião ao artigo.
Uma última dica… altere o eu de suas frases, para o nós. Agora a sua ideia vai se tornar coletiva.
Seja bem-vindo à nova era do conhecimento. Bem-vindo a geração da colaboração. [Webinsider]
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Sobre o autor

Iuri BritoIuri Brito (iuri@prumos.com.br) é publicitário, palestrante, especialista em planejamento digital, fundador da agência digital Prumos e o @GoUp no Twitter.