Quando a crise financeira explodiu definitivamente (http://www.adital.org.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=36102) depois de um tempo sendo escamoteada pelo sistema global, houve um clamor no sentido de colocar a importância de se fazer uma revisão do padrão econômico contemporâneo, tendo em vista a concentração persistente, a excessiva liberdade de ação do capital especulativo e a frágil condição de sustentabilidade ecológica, baseada nas pesquisas apresentadas por entidades internacionais que revelam a devastação ambiental e as conseqüentes alterações climáticas sentidas por todo o planeta. Era chegada a hora de uma alternativa, uma transformação, da passagem para um novo modelo, pautado pela responsabilidade social e defesa do meio ambiente, evitando assim o risco de um caminho sem volta para a humanidade, acelerando e expandindo a barbárie, presente em várias regiões do mundo. A crise abria a possibilidade de se rediscutir a nociva prática calcada na massificação, no individualismo, na competitividade do capitalismo selvagem para se pensar em outro quadro de atuação, mais harmonioso, entre os povos e entre estes e a natureza. O saldo negativo é grande demais. Leia mais...
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* Professor universitário em Ciências Sociais. Economista, pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação