NOTAS QUOTIDIANAS: ECONOMIA, CULTURA E SOCIEDADE
por José de Almeida Amaral Júnior
Não teve jeito. Por mais que os neoliberais se sentissem poderosos nos últimos anos, especialmente aqueles vindos após o fim da Guerra Fria e ampliados pela globalização capitalista - o que lhes deu a sensação de agradável onipotência, onipresença e onisciência levando-os a espalhar aos quatro ventos que a História havia acabado - a teologia do livre mercado voltou a entrar em crise, como acontecia antes dos anos 1930, para o desespero de seus pregadores. Só que desta feita não encontra adversário à altura para aproveitar o momento desfavorável. Diferentemente daquela época onde o socialismo era visto como um perigoso antagonista. Agora, com base na presente realidade, não é pressionado por nenhum processo revolucionário. Em compensação, não vai poder acusar ninguém de sabotagem ou coisas afins. A não ser os seus próprios sacerdotes, os seus gurus, seus gestores, executivos das grandes corporações financeiras e especuladores, por se excederem na sanha de seu ritual sem limites por ampliação de lucros.
*Prof. José de Almeida Amaral Júnior
Professor universitário em Ciências Sociais, Economista, pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação, Colunista do Jornal Cantareira, Colunista pela Pascom na Rádio 9 de Julho Am 1600 Khz e escreve semanalmente para o Mundo Lusíada Online.
Professor universitário em Ciências Sociais, Economista, pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação, Colunista do Jornal Cantareira, Colunista pela Pascom na Rádio 9 de Julho Am 1600 Khz e escreve semanalmente para o Mundo Lusíada Online.