quinta-feira, 24 de dezembro de 2009


Avatar mais que um filme, um marco.

por Eleni Rosa





Sabe quando toda mídia começa a divulgar uma novidade do mundo do entretenimento? A TV entrevista o diretor, ‘busdoor’ estampa o cartaz do filme, revistas avisam a estréia, um verdadeiro burburinho. Assim ocorreu com Avatar.

Era impossível não entrar em estado de frisson para adquirir tal objeto de desejo. Um filme cheio de efeitos especiais, em 3D e dirigido por James Camerom, o mesmo de Titanic e Alien. O filme prometia.

Ter uma ideia a partir do Second Life... Todos sabem o que é Second Life? – ambiente virtual, tridimensional e que simula a vida real e social do ser humano, criado em 1999, mas só foi desenvolvido em 2003. Pode ser encarado como um jogo, um comércio virtual ou uma rede social. O nome significa em inglês "segunda vida", que pode ser interpretado como uma "vida paralela", ou uma vida além da vida "real". Após as explicações meramente denotativas, é possivel desconfiar porque uma mente brilhante iria se interessar por um roteiro que tratasse dessa questão, enxergando além dos computadores e olhando um futuro além da imaginação.

Ah! Para entrar no ritmo da coisa, uma resumidíssima sinópse: Em 2154, a Terra está morrendo e para os humanos sobreveverem é preciso adquirir um mineral denominado ‘unobtainium’, que só existe na lua de Pandora, aonde habitam os Na’Vi, seres extra terrestres. Um ex-fuzileiro, parcialmente incapacitado, Jake Sully (Sam Worthengton) toma o lugar de seu irmão, morto, e se insere na expedição da pesquisadora interpretada por Sigouney Weaver. Eles se utilizam de um avatar – um corpo criado em laboratório através do DNA humano e dos Na’Vi – para desvendar os segredos de Pandora, pretendendo fazer a ligação entre os seus habitantes e a Terra. Mas nem tudo ocorre como o planejado, pois lá ele redescobre a vida, a liberdade e o amor, claro!




Como já mencionei o filme, na maioria das salas, está disponível em 3D. Permitam-me uma vírgula - A minha primeira vez em 3D. Fiquei apavorada da obrigatoriedade de usar óculos durante mais de duas horas seguidas, pois odeio esses acessórios tão bem quistos pelo mundo fashion. Óculos, só por obrigação, para deter-me a uma boa leitura, achar-me em um cardápio ou em uma bula. Na sala, sem alternativas, coloquei a parafernália estranha no rosto, demorou alguns minutos para que a adaptação fosse concretizada, mas de repente estava enxergando sem restrições. Senti-me parte da película, aquele mundo mágico, colorido, saracoteava suas folhagens e flores bem no meu nariz, assim como as armas estranhas e gigantes - essas eram tão perto e reais que tive a sensação que seria atingida por algum projétil. O 3D nos dá uma percepção diferenciada, parece que as pessoas que surgem na tela simplesmente estão sentadas na poltrona a minha frente.

Mas voltando ao que interessa. O diferencial do trailer, além dos maravilhosos efeitos especiais, o roteiro muito bem amarrado, encontra-se na sua função realista. O mundo paralelo da história nos lembra as nossas guerras mais recentes e degradantes, como o confronto do Iraque. No Brasil, o lançamento do filme caiu exatamente no fim da reunião do COP 15, em Copenhagen - a reunião mais importante de 2009, com a má e boa vontade das maiores e menores nações do planeta tentando achar um meio termo para controlar o ‘efeito estufa’, as intempéries climáticas e salvar o planeta. O filme nos traz um pouco de consciência sócio-ambiental. Certamente, a película não lembra as convencionais fitas de blockbustes.

Um ponto importante dessa excepcional filmagem está na nostalgia revelada para alguns cinéfilos. A película nos remete a outras obras que marcaram o cinema futurista e de ficção: Alien, Star Wars e Matrix faz parte do leque, pois muitas cenas relembram tais montagens. O ícone da ficção está presente na figura da atriz Sigouney Weaver, a Ripley, que marcou uma geração com sua atuação em Alien. Outro dado, que nos remete ao passado, é a luta do mocinho e do bandido, utilizando lembranças das grandes rixas das histórias em quadrinhos - com seus super-heróis e seus vilões nas peles dos sargentos, tenentes e outras patentes das forças armadas - o incrível Hulk sabe o que estou falando.

O filme vale cada segundo, cada centavo, ou qualquer dorzinha de cabeça após a retirada dos óculos especiais, é simplesmente o máximo



do blog Pinceladas Culturais
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Eleni Rosa 
Jornalista. Com especialização em Jornalismo Cultural.


Mensagens subliminares no filme Avatar

Resumo:  Avatar, Um dos filmes mais rentáveis fabricado pelo sistema babilônico americano de entretenimento  (Ap 18:22), não tem como meta apenas motivar a consciência ambiental através da tecnologia 3D, mas também ensinar de forma subliminar os ensinamentos de Krishna que anunciam a chegada do oitavo manifestante solar ( AP  17:8 ) e o seu executivo mundial para supostamente salvarem a ” mamãe” terra.
A palavra avatar significa uma série de manifestações ou reencarnações do deus Vishnu (mais um dos nomes de utilizados para representar satanás).  No caso desse filme, Vishnu se manifesta como Krhisna, mas não como o segundo rei darevelação progressiva ; e sim como o oitavo através do seu poder cósmico que tem a função de gerar o executivo mundial (vulgo Anticristo).